quinta-feira, 6 de maio de 2010

Semana de Acção Global pela Educação 2010 no Agrupamento Amadeo de Souza-Cardoso

O Agrupamento Amadeo de Souza-Cardoso participou pela primeira vez na Campanha Global pela Educação, desenvolvendo uma Semana de Acção entre os dias 19 e 25 de Abril junto de todos os níveis de ensino. Todos os alunos, educadores e professores do Agrupamento participaram num conjunto diversificado de actividades na sala de aula, onde debateram o direito humano universal à educação.
Esta actividade, desenvolvida em simultâneo em mais de 100 países, pretende chamar a atenção da comunidade educativa e do público em geral para o direito à educação, servindo igualmente para denunciar que milhões de crianças e adultos vivem marginalizados, afirmando a educação como a chave para os libertar dessa condição. Para que a educação para todos e todas seja uma realidade e deixe de ser uma promessa para cumprir.
Uma pequena amostra dos muitos materiais produzidos pelos alunos e professores foi exposta na escola sede do Agrupamento, retratando o empenho e interesse que esta actividade teve junto de todo o Agrupamento.

Brincar Com os Nomes

Chamo-me Bruno e sou amigo do Nuno.
Chamo-me Luísa e rasguei a camisa.
Eu chamo-me Juliana e tenho um bicho na pestana.
Eu sou o João e gosto de pão.
Chamo-me Ângela Raquel e rasguei o papel.
Eu chamo-me Alexandre e sou grande.
Eu sou a Margarida e dói-me a barriga.
Chamo-me Pedro Bruno e como tanto como durmo.
Sou a Gabriela e gosto de bolo com canela.
Chamo-me Inês e jogo Xadrez.
Eu sou a Sara Isabel e gosto de pão com mel.
Sou a Ana Sofia e como Aletria.
Chamo-me Vitor Manuel e gosto de usar um anel.
Sou o Norberto e ando de passo certo.
Eu sou a Carla Margarida e gosto muito de comida.
Chamo-me Rogéria Filipa e levo uma pipa.
Sou a Diana e tenho uma amiga chamada Ana.
Eu sou o Rafael e vou ao quartel.

1º e 2º Ano-Aboim

A Semana da Leitura na Nossa Escola

Algum tempo antes da Semana da Leitura, foi distribuído um livro em branco com a identificação e fotografia dos alunos de cada turma da escola. Um aluno de cada vez foi levando o livro para casa e os seus familiares escreveram uma parte da história.
Desta maneira surgiram 4 histórias diferentes e muito criativas feitas pelos nossos familiares, em nossas casas.
Na segunda-feira, dia 1 de Março, o 4º ano ficou responsável por dinamizar a Semana da Leitura. O avô e a mãe do Afonso vieram contar uma história de vida. O avô do Afonso teve um acidente de viação, perto do barbeiro da Serrinha, tendo ficado em coma 2 meses, mais 9 meses no hospital. Isto já foi há 2 anos e o senhor ainda tem as marcas do acidente. Gostámos muito de ouvir as histórias contadas pelo senhor Albino.
A Terça-feira foi ocupada pelo 3º ano. Os encarregados de educação apresentaram uma dramatização de fantoches. Todos os alunos gostaram de ver os pais a actuar.
Ao terceiro dia da Semana da Leitura, duas mães e um pai do 2º ano animaram a nossa tarde contando duas histórias: “A Camila Não Quer Emprestar os Seus Brinquedos” e “O Gil e a Rita” e lendo um lindo poema: “Um, dois, três!” A semana já estava a meio e tudo estava a decorrer como planeamos.
No dia 4, as mães do 1º ano vieram contar duas histórias: “Lulu e o Lobo Azul” e “O Pinheirinho da Clareira”, foi uma tarde divertida!...
Ao longo destes dias os pais responderam e satisfizeram a nossa curiosidade e a dos nossos colegas. Finalmente chegou o dia que tanto esperávamos, 5 de Março, a noite do “Serão”. O ponto de encontro foi a escola, pelas 21 horas. Antigamente, nas longas noites de Inverno as pessoas juntavam-se à volta da lareira para fazerem trabalhos manuais: meia, croché, fiar lã, linho, etc., conversar, contar anedotas, histórias e para conviverem.
No nosso “Serão” não houve lareira, nem mulheres a fiar lã. Os homens também não jogaram às cartas. Este “Serão” foi planeado para apresentarmos as histórias feitas pelos familiares de cada turma. Elas foram lidas pelos nossos professores e alguns alunos. Todas as turmas mimaram os pais com dramatizações, teatro, poema e declamação de ditos para a gente miúda.
Apesar de não ser uma casa própria para um “Serão”, a sala estava com uma iluminação que a tornava confortável e acolhedora para a nossa família, que esteve presente com muito gosto.
Foi uma experiência interessante e única na nossa escola. Aprendemos que “Ler com Prazer dá Saúde e faz Crescer”. Existem benefícios da leitura. Os nossos pais também sabem escrever histórias.
O serão na nossa escola foi animado e divertido.


Os alunos da EB1 da Lama, Março de 2010

domingo, 2 de maio de 2010

Concurso Canguru Matemático 2010

No 25 de Março, realizou-se na Escola E.B 2,3 de Telões, o Concurso Canguru Matemático 2010, e os vencedores foram:
Por categorias:






Os professores de Matemática decidiram atribuir um prémio por ano de escolaridade, que será entregue oportunamente, e dar um certificado de presença a todos os participantes. Os premiados são:


Os professores enaltecem o espírito matemático, o empenho e o entusiasmo de todos os alunos que participaram neste desafio.
A todos, os nossos PARABÉNS.
Esperamos continuar a contribuir, com novos desafios, para que a Chama Matemática continue viva dentro de vós.

Visita de Estudo ao Mosteiro de Alcobaça e à Quinta das Lágrimas

No dia 24 de Abril de 2010, realizou-se uma visita de estudo ao Mosteiro de Alcobaça e à Quinta das Lágrimas, integrada na disciplina de Língua Portuguesa e no âmbito do estudo da grandiosa epopeia camoniana de Luís Vaz de Camões. A nossa turma (CEF de Fotografia) e as turmas A, B, C e D do nono ano, juntamente com quatro professoras que nos acompanharam (professoras Maria de Fátima Jorge, Isilda Coelho, Ana Elisa e Sofia Pereira), partimos então para a odisseia do saber. No nosso saco de viagem, levámos muito entusiasmo e curiosidade, pois sabíamos que iríamos usufruir de uma aula ar livre.
A saída da escola deu-se por volta das oito horas da manhã, mas cedo tínhamos acordado, devido à excitação que sentíamos! Chegámos a Alcobaça por volta das onze horas e trinta minutos. É claro que houve uma paragem a meio deste longo trajecto, pois queríamos ir à casa de banho e o nosso estômago também já reclamava, exigindo algum alimento.
Já em Alcobaça, ficámos espantados com o tempo formidável e com o branco das casas. As ruas até pareciam ser mais alegres e mais largas, devido à luminosidade infundida por esta cor.
Entretanto, junto do Mosteiro de Alcobaça, vimos logo que se tratava de um monumento imponente, dada a sua fachada bastante trabalhada. Isso também foi observado no interior do mesmo, uma vez que havia arcos em pedra, colunas lavradas com desenhos variados, tectos e paredes adornados com rosetas e no chão viam-se pedras tacticamente colocadas. Ficámos, de igual forma, impressionados com os túmulos de D. Pedro e da bela garça, Dona Inês de Castro, ricamente arados em pedra. Aí repousam os corpos dos dois amantes que se encontram estrategicamente sepultados, pois, antes de falecer, D. Pedro I ordenou que deveria ser enterrado no sarcófago oposto ao da sua Inês, para que, quando o casal ressuscitasse, se levantasse, se olhasse nos olhos e se beijasse. De seguida, e ainda dentro do Mosteiro, visitámos a cozinha, os dormitórios, a sala de jantar, a sala de descanso, … dos monges. Tudo foi construído em grandes dimensões e aquilo que mais nos chamou à atenção foi a enormíssima cozinha com a sua lareira e chaminé descomunais. A nossa visita de estudo não ficou por aqui e depois do almoço rumámos para a Quinta das Lágrimas, situada na cidade universitária de Coimbra. O arco dos amores, a fonte das lágrimas e a beleza natural da quinta entrou-nos pela nossa retina.
Ainda fomos a Shopping Arrábida, no Porto, e aí lanchámos, fizemos compras e também entrámos, em jeito de visita, em algumas lojas (Ouviram bem… apenas uma visita de cortesia, porque a vida está difícil e o dinheiro não abunda nos nossos bolsos!).
Chegou a hora de partirmos! Às dezanove horas, tal como foi combinado, estávamos prontos para regressar à nossa terra, terra de Teixeira de Pascoaes e de Amadeo de Souza-Cardoso.
A viagem correu muito bem e o dia esteve repleto de emoções!
Resta-nos esperar que mais visitas de estudo sejam planeadas e realizadas, pois, com elas, aprender torna-se mais fácil!

Alunos do CEF de Fotografia e professora Sofia Pereira

FALANDO SOBRE SEXUALIDADE

Dando cumprimento à lei, nas aulas de Formação Cívica já tinha sido feita a abordagem, pelos professores, de alguns temas relacionados com a Educação Sexual. Os alunos puderam aprender que, ao contrário do que muitos pensam, Sexualidade não é só sexo, mas sim amor, amizade, afecto…A Sexualidade é portanto inata, nasce connosco, apenas precisa de ser desenvolvida e sobretudo reeducada, de forma a dissipar os falsos mitos.
Deste modo, o Agrupamento de Escolas Amadeo de Souza-Cardoso orgulha-se de estar a dar cumprimento à legislação ao implementar o projecto de Educação Sexual e também de poder contar com a preciosa ajuda de três óptimas profissionais de saúde ligadas à saúde escolar, a Dr.ª Ana Júlia, a Dr.ª Rosalina e a Enfermeira Raquel, a quem agradecemos a sua boa-vontade e empenho. Estabelecendo-se a parceria entre o nosso Agrupamento e o Centro de Saúde de Amarante, as três profissionais deslocaram-se várias vezes à nossa escola para fazer palestras subordinadas aos temas: Saúde Sexual e Reprodutiva / Contracepção / DST’s / Cancro do Colo do Útero – Rastreio e Prevenção / Transformações corporais, relacionais e afectivas / Comportamentos de risco / Violência Sexual, destinadas aos alunos do 9.º ano e CEF, por estarem já numa fase mais avançada da adolescência e considerar-se urgente haver um acompanhamento destes jovens, de forma a esclarecer as suas dúvidas que são… “mais que muitas”.
Os alunos mostraram-se muito interessados e participativos, tendo “bombardeado” as médicas e enfermeira com as mais variadas perguntas.

PES

Cantinho do adolescente

De modo a chamar atenção para a importância dos temas abordados no Projecto Promoção e Educação para a Saúde, foi elaborada uma faixa para o Cantinho do Adolescente pelas alunas Cristiana Guerra e Ângela Teixeira, do 6ºC, com a supervisão dos professores Sílvio Carvalho e António Lírio. Apareçam! Estamos à vossa espera e das vossas dúvidas!



COMEMORAÇÃO DO DIA MUNDIAL DA FLORESTA/ÁRVORE, POESIA, PRIMAVERA E DA ÁGUA

“Era uma vez – em tempos muito antigos, no arquipélago do Japão – uma árvore enorme que crescia numa ilha muito pequenina.Os japoneses têm um grande amor e um grande respeito pela Natureza e tratam todas as árvores, flores, arbustos e musgos com o maior cuidado e com um constante carinho.
Assim, o povo dessa ilha sentia-se feliz e orgulhoso por possuir uma árvore tão grande e tão bela: é que em nenhuma outra ilha do Japão, nem nas maiores, existia outra árvore igual. Até os viajantes que por ali passavam diziam que mesmo na Coreia e na China nunca tinham visto uma árvore tão alta, com a copa tão frondosa e bem formada.E, nas tardes de Verão, as pessoas vinham sentar-se debaixo da larga sombra e admiravam a grossura rugosa e bela do tronco, maravilhavam-se com a leve frescura da sombra, o suspirar da brisa entre as folhagens perfumadas.Assim foi durante várias gerações. (...)”
A árvore, Sophia de Mello Breyner Andresen
No dia 21 de Março, o grupo de Língua Portuguesa participou na comemoração do Dia Mundial da Árvore/Floresta com a exposição de trabalhos realizados pelos alunos do 5º ano de escolaridade. A comemoração deste dia está relacionada com a obra estudada na sala de aula: “A Árvore”, de Sophia de Mello Breyner Andersen. Os trabalhos tiveram como base o livro com a apresentação da biografia e bibliografia da autora em questão, com a elaboração de resumos da obra, com a realização de flores em cartolina nas quais os alunos escreveram poemas de escrita livre alusivos ao tema do dia em questão. Estes trabalhos não só comemoraram este dia mas também em associação com o Dia Mundial da Poesia, da Primavera e da Água (22 de Março). Estes trabalhos foram realizados pelos alunos do 5º ano das turmas A, B, C e D. A exposição dos trabalhos realizou-se no átrio da escola. Todos os alunos participaram activamente e de forma empenhada nesta actividade.
“Depois de muito pensar (o mastro grande, que tinha sido tirado do cerne da velha árvore, continuava são e bem conservado) resolveram fazer uma biwa, que é uma espécie de guitarra japonesa.Quando a obra ficou pronta, a população reuniu-se na praça principal e sentaram-se em silêncio em redor do melhor músico da ilha para ouvirem o som da biwa.
Mas, mal os dedos do músico fizeram soar as cordas, de dentro da biwa ergueu-se uma voz que cantou:

A árvore antiga
Que cantou na brisa
Tornou-se cantiga

Então, todos compreenderam que a memória da árvore nunca mais se perderia, nunca mais deixaria de os proteger, porque os poemas passam de geração em geração e são fiéis ao seu povo.”
A árvore, Sophia de Mello Breyner Andresen

As professoras de Língua Portuguesa, 5º ano de escolaridade
Madalena Osório e Letícia Torres